quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Marquês de Sade - trecho de obra


À medida que os espíritos se corrompem, à medida que uma nação envelhece, na proporção em que a natureza é mais estudada, mais bem analisada, que os preconceitos são mais bem destruídos, tanto mais necessário se torna conhecê-los.
(...) quando o homem sopesou todos os seus freios, quando, com um olhar audacioso, mede suas barreiras, quando, a exemplo dos Titãs, ousa erguer até o céu sua mão intrépida e, armado apenas de suas paixões, como aqueles o estavam com as lavas do Vesúvio, não mais teme declarar guerra aos que outrora o faziam tremer, quando os desregramentos não lhe parecem mais que erros legitimados por seus estudos, não se deverá falar-lhe com a mesma energia que ele próprio emprega em sua conduta?

Marquês de Sade em Nota sobre romances ou a arte de escrever ao gosto do público, introdução do livro Os crimes do amor. 

Músicas de uma parceria incrível - José Miguel Wisnik e Celso Sim

As letras e os arranjos são maravilhosos e a interpretação do cantor é esplendida.

Outono - letra e música de José Miguel Wisnik



Tempo sem tempo - letra de Jorge Mautner e música de José Miguel Wisnik


quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Marquês de Sade - as prosperidades do vício


É preciso muita filosofia para me compreender...eu sei; sou um monstro, vomitado pela natureza para cooperar com ela nas destruições que ela exige...sou um ser único na minha espécie... um... Oh! sim, conheço todas as inventivas que me gratificam, mas, poderoso o suficiente para não precisar de ninguém, sábio, o suficiente para me comprazer na minha solidão, para detestar todos os homens, para desafiar sua censura, e zombar de seus sentimentos por mim, instruído o suficiente para pulverizar todos os cultos, para chacotear todas as religiões e me foder de todos os deuses, corajoso o suficiente para abominar todos os governos, para me colocar acima de todos os laços, de todos os freios, de todos os princípios morais, eu sou feliz em meu pequeno domínio.

Apresentação do libertino Minski, que vive isolado em uma ilha na Itália, a Juliette. 

Marquês de Sade, História de Juliette ou as prosperiedades do vício. 

Caminhando pelas ruas da cidade de São Paulo...

Nos finais de semana sempre caminho pela cidade de São Paulo e sempre encontro imagens importantes para serem coletadas e divulgadas e aqui estão algumas.

Desculpe, não sei porque algumas fotos ficam na posição deitada, deve ser cansaço.

Este indiozinho está na esquina do Viaduto Nove de Julho (um dia ainda ira se chamar Getúlio Vargas) e a Rua Santo Antonio.




O Papai Marx junto com o Pelé e Salvador Dali encontram-se ainda na saida do Elevado Presidente João Goulart com a Rua da Consolação. 





Este belo grafiti esta na Praça Vereador Paulo Kobayashi ao lado da Câmara Municipal. 





Apresentação do grupo De Rodas para o Ar na Praça Roosevelt durante a Manifestação Abrace a Roosevelt contra o fechamento da praça (idéia de jerico que só pode vir de conservadores e vereadores ignorantes (desculpe o pleonasmo). 








Uma nova intervenção na paisagem urbana, este grafite é novo e está na Rua da Consolação. 




E aqui, mais um Pelé desta vez com Muhamad Ali (Cassius Clay) também na Rua da Consolação. 


Prolegômenos - edição impressa de Dezembro de 2016

Esta edição foi produzida em Dezembro de 2016 e distribuída no Sarau dos Achados e Perdidos versão Espaço Parlapatões em 14 de dezembro e no Sarau da Coletividade no Bar Vinil Retrô em 20 de dezembro, ambos na Praça Roosevelt.






quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Música: Madredeus - O Pastor

Uma música que me deixa sempre sem folego.



O Pastor


Madredeus

Ai que ninguém volta
ao que já deixou
ninguém larga a grande roda
ninguém sabe onde é que andou

Ai que ninguém lembra
nem o que sonhou
(e) aquele menino canta
a cantiga do pastor

Ao largo
ainda arde
a barca
da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
deixa a alma de vigia
Ao largo
ainda arde
a barca
da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
acordar é que eu não queria.

sábado, 5 de novembro de 2016

Prolegômenos - edição de outubro de 2016

A edição do Prolegômenos de outubro de 2016 com textos poéticos de minha autoria já foi lançada e distribuida na reunião de curadoria do Sarau dos Achados e Perdidos no dia 3 de novembro de 2016.
Quem estiver interessado em receber o seu exemplar pode entrar em contato através dos comentários ou através do e-mail: ogpf.blog@gmail.com