Todos esses veículos estão vindo em minha direção.
Grito.
Neste exato instante, todos os veículos mudam a sua direção, agora partem de mim e espalham-se em todas as direções através das ruas convergentes.
Não sei de onde surgem tantos veículos.
Fecho os olhos.
E, ao abri-los, todos os veículos param e de uma forma única mudam de cor, todos ficam purpura e continuam seus trajetos, ai percebo que a cada nova leva de veículos entrando em cada uma das ruas, as cores vão alterando e brilhando.
Quero correr.
E percebo que este fluxo multicolorido, vai piscando ou brilhando, sei lá e vão sumindo em uma pequena abertura que vai tragando um a um. Esta abertura encontra-se flutuando e não é vista, apenas os veículos vão sendo tragados. Apesar das várias ruas divergentes parece existir apenas um ponto de sugamento e que não pode ser visto.
Escrito na madrugada do dia 5 de março de 2012 em casa.
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