Já a alguns dias tenho percebido a demarcação de faixas para
uso como ciclo-faixas nos calçadões, praças e calçadas do centro da cidade,
onde resido e transito sempre à pé, esse “programa de incentivo ao uso de
bicicletas” é muito importante para a melhoria do transporte e também do
trânsito. Mas, acredito que não deve ser realizado em detrimento da mobilidade
e segurança dos pedestres.
Essa solução adotada é a pior possível, tendo em vista que “legaliza”
uma situação que é caracterizada com ilegal pelo código de trânsito e coloca em
risco a integridade física dos que ousam andar à pé.
Diante disso, tenho uma proposta que é ousada e que com
certeza criará hábitos saudáveis e humanos nos habitantes desta cidade e
amansando os anseios selvagens dos que se locomovem em veículos automotores
seja de uso individual, incluindo as temíveis motocicletas, ou mesmo conduzindo
os de uso coletivo ou de carga, que é a demarcação permanente de uma faixa da
rua para uso exclusivo de veículos de tração humana nas principais vias de
tráfego da nossa cidade.
A necessidade de ser permanente é que este tipo de veículo
está sendo cada vez mais requisitado para o uso comercial e os seus condutores
sempre utilizam as calçadas. Não estou solicitando nada que seja ilegal, mas
exigindo que se cumpra a lei de uma maneira rígida, inclusive com a aplicação
de penalidades já previstas em lei.
Com isso, podemos também começar os estudos para a criação
de mais e melhores corredores de ônibus e faixas exclusivas para ônibus urbano,
causando uma limitação no tráfego de veículos automotores de uso individual,
além da restrição total do estacionamento desses veículos nas ruas e a
limitação da concessão de alvarás de funcionamento para estacionamentos,
mantendo apenas os já existentes.
Creio que com essas medidas que podem parecer radicais, mas na
verdade são apenas para a preservação de hábitos saudáveis em todos os sentidos
para a população desta que é a maior cidade da América do Sul e que precisa
ficar na vanguarda das inovações em todos os aspectos da vida urbana.
Orivaldo Guimarães de Paula Filho, cidadão e pedestre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário